sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Evidências

Deparei-me hoje, talvez ontem ou amanhã, com uma situação interessante: gasto o tempo (se é que existe) à procura de solidificar os argumentos que acho constituintes de bases sólidas; percorro espaços (se é que são reais) procurando estruturar teses inabaláveis por um simples céptico preso à sua matéria enquanto físca; e, depois de verificar que todos os passos que dou são duplamente avaliados (vá-se lá saber por quem ou pelo quê), conclui que de nada me serviriam todas as razões que julgava encontrar e aceitar enquanto verdadeiras.
(...)
Sendo tudo tão abstracto e metafísico porque não definir caminhos segundo o vento, seguindo setas contraditórias, partindo do princípio de que tudo é uma realidade indefinida?
Porque isso posteriormente será uma interrogação evidente da qual não quero ser autora.

1 comentário:

Anónimo disse...

Perdida??? É "evidente" que não!!