quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mood

Um ligeiro sopro na alma. O maior prazer doentio de que se pode ter conhecimento. A recolha, o guardar, o absorver de todos os estados. A precisão da intuição, o dissabor do pensamento. Uma necessidade mútua de batalha, o cheque-mate como primeiro passo.
Auto-conhecimento. Reflexão dispensável dissimulada por toda uma camuflagem maior. Dedução, o perigo. Atentados à sanidade mental como cura para todos os males. Inevitável. Disparo sem pólvora sobre corações em chama, corridas contra o tempo assumidas.
Serenidade, o desconhecido. O outro lado, o reverso, a face negra. Guerra constante entre chegadas e partidas de emoções, a procura incansável de quem não se contenta com pouco. Simplicidade. Dois corpos despidos de razão, o toque reinventado. Aprofundamento de teorias e questões, busca inútil de respostas.
Contra-natura. Força indomável, rasteira para o coração. O renascer, noites desejando ser dias. O sopro crescente na alma.

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