domingo, 24 de janeiro de 2010

Insónia

Papel amarrotado, palavras vazias, ecos prefurados pela razão. Estrelas cadentes, já não te sinto o cheiro. O meu ser terá sempre um travo a ti, não me foi dada opção de escolha.
Conserto e reparo como posso a nostalgia que me cativa todas as noites. Lentamente, como já eu tinha previsto, tornas-te cada vez mais aliciante e tu sabes como me manter presa às tuas delicadas amarras!
Já não te suporto, cura-me ou mata-me mas não me deixes aqui a morrer de novo.

1 comentário:

MC disse...

"Sentir?? sinta quem lê!"

Fernando Pessoa

Beijo