Não consigo de facto entender a razão. Sempre tão ciente da sua incosciência, sempre tão desperta mesmo adormecida. E eu, estupefacta e estupidamente, observo do outro lado do vidro, porque assim o quero, porque não tenho opção. Passagem retalhada pelos cruzamentos, atalhos a céu descoberto.
Viro costas e parto rumo à ponte mais próxima. Estabeleço ligações que logo depois me apresso a esquematizar, não consigo, não poderia ser de outra forma.
O suspiro fala por toda a gente e eu nem por mim consigo falar. Vítima de si mesma, a razão morrerá nos teus braços quando menos esperares.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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