Português gentil
Que se entranha fortemente,
Eco mudo
Grito surdo,
Só a palavra
E a tua gente.
Soletro e repito
Todo o processo
Como um ritual:
Procuro o teu encanto
Revelo os meus segredos,
Encontro-te cantando
Dissipando os medos.
Que esta cidade,
Esta cidade irra!,
Esta cidade é Lisboa
Eu e o meu sotaque alfacinha
Tu e a tua pinga boa.
A noite avança
E já sinto a calçada,
Escura e brava
Anunciação do nada.
Retiro me agora
De todos os pensamentos,
Chegou a minha hora
E a sabedoria dos ventos.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Ciclos
Cheguei ao ponto de consultar as previsões meteorológicas e de falar da gripe suína como se fosse o apocalipse. A escola retira-me toda a sanidade mental. António Arroio, António Arroio...um mito. Sentir saudades? Só se for dos bancos ao sol e dos pseudo-intervalos. E foi tanto em tão pouco...Deixas marcas a todos os que por ti passam: os pulmões ficam escuros como a noite, os neurónios dos teus passageiros hibernam e ainda assim insistes em dizer "Amo-te."
Ainda não cheguei ao fim, acredito que ainda tenhas mais bugigangas para me encher a mala mas, peço-te por tudo, não me deixes levar só as folhas de rascunhos, deixa-me também levar todos os quadros que pintei.
És sem dúvida um marco na nossa vida (ou será que somos nós na tua?).
Ainda não cheguei ao fim, acredito que ainda tenhas mais bugigangas para me encher a mala mas, peço-te por tudo, não me deixes levar só as folhas de rascunhos, deixa-me também levar todos os quadros que pintei.
És sem dúvida um marco na nossa vida (ou será que somos nós na tua?).
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